sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A verdade do voo da bruxa...

Qual a verdade no voo das bruxas?
Então... Quando “julgada” e condenada pelos sábios, eram banidas do convívio social e levadas a viver na solidão e isolamento dos seres humanos. Ninguém poderia ter contato com ela e nem mesmo mencionar seu nome, pois seriam acusados de heresia... Elas saiam com as vestes do corpo e nada levavam para se alimentar ou prover; deveriam sobreviver como animais!
A adaptação era difícil e sofriam muito com medo, insegurança, incerteza, solidão e doenças. Para que não se sentisse só, adotava animais para convívio e com eles, conversava e aprendia a sobreviver nos campos copiando sua forma de alimentar e se proteger dos predadores. O gato passa a ser seu companheiro fiel por não fazer barulho, alardear a chegada de pessoas através do balançar do rabo, caçar e trazer as presa bem como a limpeza com pele e o que não poderia comer dos pequenos insetos e animais com que se alimentava. Com o passar do tempo, suas vestes eram esfarrapadas e sua aparência suja e envelhecida, sem cuidados diários e nem mesmo com possibilidade de fazê-los. Sempre escondida e fugindo da presença humana, vivia em cavernas e com as pedras fazia suas ferramentas para usar na alquimia das plantas curando-se de doenças, feridas e até se alimentando. Saiam em noites de lua cheia onde a claridade era maior para a possível caça e pequenos passeios. Como proteção, usava uma espécie de vassoura feita de cipó, galho e palha que com ponta pontiaguda pegava sua presa e com o outro extremo, batia nos matos altos cheios de espinhos que lhe feriam apele e abrindo o caminho por onde ia passar. Como proteção do vento frio, usava uma capa longa com capuz que era traje da época. Sabendo de sua saída os homens se juntavam e armados com tochas, cachorros e ferramentas saiam a sua caça... Ao perceber a presença deles, segurava sua capa com uma das mãos e a outra segurava a vassoura para correr. A visão que se tiinha ao longe com a luz da lua cheia, era a de uma mulher “voando” em cima de uma vassoura... E, na verdade ela apenas corria enquanto sua capa voava!
Portanto... BRUXAS não voam e nunca voaram... -Somente na imaginação de quem as viu!
RITA HELENA

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